domingo, 22 de fevereiro de 2009

Detalhes tão pequenos podem ser coisas bem grandes.


À noite, na intimidade do seu quarto, já teve a sensação de ter gabaritado ou de ter chegado perto de gabaritar as provas objetivas? No entanto um pequeno grilo atrás da sua orelha não te deixa dormir com uma cantilena cadenciada e medonha - "acho que minha redação não ficou boa." - não é mesmo? Existem candidatos que esquecem de caprichar em alguns detalhes que, em maior ou menor grau, podem influir no score na prova discursiva tais como a estética, a legibilidade, até mesmo, a ansiedade e a insegurança e isto pode fazer com que a tensão gerada durante o período preparatório para as provas lhe façam companhia logo mais à noite.

A estética imanente à forma do texto depende da translineação, do alinhamento e da sua caligrafia também. A translineação é a técnica de separação de sílabas ao final da margem da folha. Se você fez a separação silábica corretamente o resultado será um texto de alinhamento justificado e não parecerá que a margem direita do texto foi aparada a golpes de facão ou de qualquer outra arma branca. A beleza de sua letra poderá ajudar seu avaliador a se lembrar que está lidando com seres humanos: "Ah, finalmente um que escreve como gente! Contudo, não se sinta obrigado a ter uma escrita bonita, porém se obrigue a desenvolver uma escrita legível sob pena, do contrário, o avaliador de seu texto abandoná-lo, o que é perfeitamente possível após as primeiras seiscentas primeiras provas lidas por que não?

Uma boa dica para o candidato brasileiro nato que insiste em escrever em caracteres exóticos como o cirílico e o hebráico, ou tenha se comvencido de não poder mudar a própria caligrafia cursiva, é escrever em letra de forma desde que discrimine as letras maiúsculas das minúsculas pelo tamanho, por exemplo: AA em AMANDA. Lembra-se quando falei de simbiose? (Cf. Que é essa tal redação discursiva?) Pois, vou lhes apresentar um outro exemplo de relação mutuamente desvantajosa para você, concurseiro. Quero dizer com isso que a ansiedade gera insegurança e vice-versa. Seu professor pouco ou nada poderá fazer para te ajudar nesse quesito, porque cada candidato com o passar do tempo deve procurar entender sua ansiedade e insegurança para melhor administrá-las. É isso mesmo, administrá-las, tudo pode ser administrado e gerido, estados-de-espírito inclusive, contanto que seja durante o período de preparação para as provas, ou seja, não deixe para a última hora, pois o prejuíso poderá ser de um salário de R$ 7.ooo,oo - mais ou menos (Agente de polícia civil-DF, 2009, Fundação Universa/UCB).

Pouco ou mesmo de nada adianta conseguir redigir aquele texto para a prova discursiva se o avaliador não compreende sua caligrafia, ou se você perde algumas posições no ranking de classificação por não dar a devida atenção à translineação e ao alinhamento. Também pouco ou nada vale travar na prova discursiva, mesmo tendo gabaritado as outras provas, porque ignorou os apelos reiterados de sua ansiedade e de sua insegurança, não faça ouvidos de mercador para elas, as conheça. Por isso tudo seja previdende para não ter que remediar. Sucesso absoluto na prova.

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