Reduzir os impostos sobre as intermediações financeiras e criar um cadastro positivo gerará uma perspectiva de minimizar o spread brasileiro, se o governo assumir o compromisso de diminuir a taxa básica de juros - a Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) - e so bancos, de repassarem a diferença em benefício de seus cliente.
A idéia de reduzir a taxa Selic é favorável à queda do spread. Entretanto, não é ela responsável em combater os juros altos lançados ao consumidor, mas também os custos, impostos e inadimplentes, como afirma Fábio Barbosa, presidente da Febraban - Federação Brasileira de Bancos.
Atualmente, o bom pagador paga pelo mau pagador. Por conseguinte, o risco de inadimplência é repassado a toda clientela, o que gera uma elevação, sem distinção, na taxa de juros. Com a criação do cadastro positivo cada um assumirá o risco que representa. Enquanto o inadimplente pagará, individualmente, o seu alto risco, o adimplente pagará taxas menores.
Logo, entende-se que tanto o cadastro positivo como o ajuste dos impostos sobre as intermediações financeiras produzirão, efetivamente, uma importante queda do spread dos bancos brasileiros.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Aluna: Leyliane Lucena.
Tema: Recursos para a redução do spread bancário que podem expandir o crédito no Brasil.
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