domingo, 22 de fevereiro de 2009

Aluno: a turma, 29 alunos.

Tema: A validade das férias coletivas como estratégia adotada pela indústria automobilística para contornar a crise financeira no setor.

A empresa Fiat, Betim-MG, traz como estratégia especulativa a ação de férias coletivas a seus funcionários preparando-os subjetivamente para possíveis ações demissionais. Como medida interventiva diante da perspectiva mundial de recessão a montadora lança mão daquelas medidas e coloca em férias coletivas 800 funcionários.

Como conseqüência da crise que chegou ao Brasil em setembro de 2008, a montadora Fiat através de férias coletivas, remanejamentos de pessoal e prováveis demissões, pareceu entender não ser coerente manter mão-de-obra especializada sem produção suficiente para todos. Empresas do mesmo ramo já iniciaram tais ações também.

O sindicato como representante dos empregados da categoria, alerta quanto a real situação, pois as medidas apontadas pela montadora não contemplam a redução dos preços dos automóveis nem o aumento dos prazos de financiamentos, visam somente melhorar o fôlego diante da crise e não evitariam as possíveis demissões.

Portanto, causas e conseqüências não poderiam ser diferentes do exposto. Redução de pessoal e medidas estratégicas nada mais são que adequações à realidade atual do país. A avaliação da situação pelo sindicato da categoria parece ser, então, a antivisão do futuro processo a ser vivenciado pelo trabalhador: a demissão.

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